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Sonhos.. (por Odd)

A AJUDA ESPECIAL DOS SONHOS

Os nossos sonhos, que com tanta frequência nos permitem ficar fora do alcance a noite,podem ser fulgurantes luzes que nos levam pelas crises até a inventividade e o crescimento. Cayce começou a interpretar sistematicamente sonhos de seguidores em 1923, quando eles ainda eram usados principalmente pelos psiquiatras, com os doentes mentais.
Ele ajudou muitas pessoas a usarem esse recurso tão útil para o mundo interior por duas décadas, em centenas e centenas de leituras feitas com esse propósito. Cayce demonstrou repitidas vezes que os sonhos espalha, para o nosso benefício, todas as nossas preocupações cotidianas com a obtenção de resultados criativos.
Nem todas as pessoas recebem a mesma ajuda do estudo dos sonhos. A juventude precisa lidar com os sonhos com cuidado, para que o mundo interior não se torne mais fascinante do que o mundo real.Aplica-se o mesmo a quem ainda não assentou em fundamentos sólidos a sua vida como o amor e o trabalho. Mas adultos que desejam crescer mais podem encontrar nos sonhos e nos devaneios a eles associados ( incluindo estados alterados inspirados ) muito mais do que os monstros e dragões do sexo e da violência reprimidos.
Quando resistrarem e decompuseram para estudo os apressados sonhos de milhares de pessoas comuns,os modernos laboratórios reveleram que a psique acompanha judiciosamente e simboliza com precisão o progresso dos próprios episódios de crescimento. De fato, eles mostraram sonhos antecipando a ação, e não somente refletindo-a. Assim como no decorrer do dia nos envolvemos em rituais, casamentos, sepultamentos, relações hierárquicas ou eleições, assim também nos ritos individualizados da noite representados pela própria essência dos sonhos, incorporamos potentes forças e valores; nos sonhos movemos energia vital pelos canais apropriados que levam ao novo crescimento, em consequência ao trabalhar com os sonhos, não decodificamos símbolos estranhos. Em vez disso, estabelecemos uma relação amigável com conteúdos oníricos até que o trabalho noturno de reequilíbrio da psique e de reprocessamento da sua dinâmica receba a visita das atividades e relacionamentos diários que aperfeiçoam a disposição e a dos sonhos não significa empenhar-se numa jornada para ser esperto no tocante a assuntos arcanos, trata-se de uma tentativa de ser íntegro e forte, com bênção de sonhos lembrados e repitidos.


COMO RECORDAR OS NOSSSOS SONHOS

A arte de recordar-se dos sonhos importantes requer prática, tal como qualquer outra capacidade que valha a pena. Nas aulas de psicologia que ministramos na universidade, tem sido uma aventura mostrar aos alunos que quase todos podem recordar-se de sonhos caso se dediquem a isso. Adultos atingidos por uma crise são um pouco mais complicados do que os alunos,mas também fazemos essa demonstração a milhares deles. O primeiro requisito é um real interesse pelo mundo interior, o que costuma significar contar com um ou mais amigos ou com um grupo com os quais partilhar alguns sonhos e outros materiais interiores com razoável regularidade, também significa ler livros e artigos sobre os sonhos e sobre tornar-se íntegro correndo grandes riscos.
A próxima exigência da recordação é a prática da vigilância seletiva. Qualquer pessoa que consiga programar a mente para acordar o tempo de pegar o avião ou de atender a um compromisso pode fazê-la despertar para anotar ou se lembrar de sonhos importantes. Como os sonhos ocorrem num estágio que precede o despertar, depois do sono profundo não há grandes artifícios para se ir além, alcançando o pelo despertar, por uns breves instantes, até registramos o sonho ou anotarmos o bastante para torná-lo de uma lembrança fugaz, uma recordação de longo prazo.
Temos de tomar muito cuidado para não esquecer nossos sonhos. Movimentar o corpo antes de registrá-lo muitas vezes coloca a frágil lembrança fora do nosso alcance, algo que Cayce assinalou décadas antes de os laboratórios do sono terem acompanhado esse fenômeno. Não dormir o bastante impede-nos de ter o último e, em geral, mais longo sonho da noite, ou mesmo de querer despertar durante o sono. O álcool e certas drogas, incluindo algumas de uso comum por cardíacos, podem prejudicar a lembrança, ou afetar drasticamente o conteúdo do sonho: Podemos também nos ver as voltas com um desafio ético a lembrança, em situações nas quais passamos por uma crise ou mudança assustadora na vida e decidimos, consciente ou inconscientemente, não pensar nem sonhar sobre o doloroso episódio. Embora o inconsciente continue a retrabalhar e a reagrupar as nossas experiências e relações por todas nossas vidas, buscando a percepção e o crescimento mais profundo, " Sim, mas... " Temos de dizer a nós mesmos que nada está fora dos limites e confiarque o inconsciente vai lidar conosco gentilmente durante a noite - como ele costuma fazer até podemos ingerir alimentos e bebidas mais fortes de sua mesa.

A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS

A Interpretação começa no momento em que repassamos ou anotamos um sonho. para iniciantes, o melhor costuma ser tomar notas na mesinha cabeceira. Mesmo no momento em que selecionamos frases e imagens ( que são melhores quando escritas no tempo presente ) para dizer a nós o que transpirou e onde transpirou, bem como as impressões causadas pelos personagens, podemos sentir vislumbres de significados e de importância adicionais. Sublinhar palavras ou frases que surgem a nossa frente pode ser útil na separação entre central e incidental no conteúdo onírico e pode iniciar o alegre caminho da interpretação. Estudar os próprios sonhos e fazer amizade com elas é uma questão de correlacioná-los com a vida de vigília. A primeira tarefa consiste em anotar o que está acontecendo em grandes áreas da vida - o amor e os relacionamentos, o trabalho e o estudo, o crescimento e a fé e a nossa identidade em suas dimensões física, mental e espiritual - e refletir sobre elas. Podemos classificar os sonhos em grupos que pareçam corresponder a esses pontos. Quandos nossos sonhos focalizam o trabalho numa loja ou escritório ou num campo particular, o drama merece uma consideração imediata no tocante a sua possível relevância para as nossas atividades cotidianas - embora uma reflexão adicional possa incluir esse drama numa outra categoria, mas somente se houver uma razão muito forte para isso.
Um vez enquadrado um sonho fugido nas redes gerais de referência correta, precisamos desdobrá-lo numa afirmação esquemática de conteúdo: por exemplo "Duas mulheres vão ao mercado, onde uma delas perde a bolsa e a outra fica olhando o tempo todo para trás com medo de assaltantes." Simples como são, essas sinopses nos permitem ver, nos sumários gerais, ressonância de elementos que pertubam um aspecto particular da nossa vida ou que representam um desafio para esse aspecto - tal como o emprego que ameaça a nossa identidade ( a bolsa ) e muitas vezes humilha ( os assaltantes ). E então poderemos ver para onde se dirige a ação, antes de voltar para interpretar todo o drama noturno.
Na realidade, todos já conhecem milhares de tramas deveras conscientes, bem como a sua importância, razão por que comparar sonhos com elas parar conseguir indícios para a interpretação não é tão difícil como pode parecer. Temos um repertório nacional proveniente de rimas e ditados do jardim de infância, da TV, de filmes, de livros e peças teatrais, bem como de músicas e quadrinhos e até de comerciais, para não falar dos pequenos dramas implícitos nas imagens linguísticas familiares, como "Ele tem uma queda por ela". Equipados com esses abundantes recursos de comparação, e tendo em mente que fomos nós os criadores do sonho, por razões que alguma parte de nós já sabe, podemos lançar-nos de corpo e alma a interpretação. Podemos sentir seguros de que um sonho ou uma série de sonhos - e uma série é o melhor foco para a interpretação habilidosa - provavelmente se repetirão se tratados de modo errôneo.
Cayce costumava iniciar a maioria das suas interpretações de sonhos em leituras em transe incluindo sonhos particulares a regiões da psique que fazem marcadamente tipos distintos de negociações com a consciência. Jung Fazia, em princípio, a mesma coisa, ao relacioná-los com as camadas pessoais ou impessoais do incosciente. Nenhum deles forneceu um método muito favorável ao uso de um dicionário de sonhos, exceto por teremtido uma benéfica prática de interpretação. Essas relações de símbolos tendem a eclipsar as distinções entre imagens significativas e de cunho arquetípico e as decorrentes da lida diária. Mas a elaboração de um léxico de símbolos presentes nos próprios sonhos, a mente com sonhos, não apenas tem utilidade como - provavelmente - é essencial para o uso sistemático dos sonhos.
Como ocorre em toda arte, só dominaremos os princípios e estratégias práticas de interpretação de sonhos mediante esforços contínuos. Interpretar sonhos graças a algum ato inteligente de decodificação não tem tanta importância quanto experimentar respostas sensíveis a eles. Contá-los, desenhá-los, seguir um novo curso de ação sugerido por eles, seguir um novo caminho de estudo e de treinamento em relação a si mesmo - tudo isso resulta dos dons que os sonhos nos proporcionam nos fluxos vívidos da psique ocupada. É quase evidente que os sonhos funcionam mais para nos sensibilizar e motivar do que para nos transmitir mensagens. O verdadeiro impacto de um sonho está presente nas escolhas bem feitas do dia seguinte.
Pessoas experimentadas no trabalho com os sonhos contam que trabalhar pacientemente com eles tem mais ou menos o mesmo efeito de burilar uma poesia. Disso resultam uma maior clareza, mais objetividade e mais eloquência. Por isso, crescer com os sonhos não é algo que ocorra com a mera lembrança ou decomposição deles, mas exige que se mantenha com eles um diálogo permanente, até que eles se assemelhem aos mais perfeitos haikais. Generalizar aquilo que aprendemos com os sonhos - para melhor lidarmos com os simbolismos presentes nas nossas doenças, compulsões, escolhas de roupa e preferências cinematográficas, bem como no nosso modo de relacionamento com os companheiros - também serve para deixar o fluxo claro. Todas as representações, dramatizações e enredos da nossa vida vêm da mesma fonte interior e se baseiam nos mesmos temas em desenvolvimento.

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Maneiro o texto do irmão, o lance dos sonhos é uma parada que requer prática, muitos gostam de leva-los a fundo para vive-los mais lúcidos, o que gosto de fazer com meus sonhos é (quando eu lembro, porque nem sempre lembro deles, infelizmente), é tentar condizer eles com pensamentos que eu tenho diariamente, muitas das vezes acabar me conhecendo melhor através dele, já conheci diversos temores da minha pessoa através dos sonhos, e também diversas situações boas, e acho que o sonho segue a linha de pensamento que você ta tendo quando está deitado, prestes a dormir, muita das vezes eu acabo sonhando com algo que ficou martelando minha cabeça o dia inteiro, mano, preciso trocar idéia disso com minha mãe, que é psicologa, ela deve até me recomendar algum livro! E outra, reparem no nome do escritor citado pelo Odd, Cayce (Cayo, Yce), bizarro.

ouvindo: Smoking After - La Chute

yce.

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